06/06/11

Dizem-se democratas mas continuam a levar o Álvaro Cunhal a sério (depois, admiram-se)*

A culpa da abstenção foi dessa aliança terrível entre a direita e a esquerda do PS.
* Refiro-me, naturalmente, a essa obra indispensável do pensamento político português (e internacional, ora essa): O Radicalismo Pequeno-Burguês de Fachada Socialista

1 comentário:

fallorca disse...

Não vi TV como tu; abeirei-me do balcão da esplanada por volta das 18:30 e fugi a 7 pés. Fui «petiscando a coisa» pela Net.
Ora, se a memória não me falha, aquele senhor que ocupa o palácio de Belém e contiinua sem tirar os berlindes das aulas de dicção da boca, afirmou que «quem se abstivesse perdia a legitimidade de contestar o próximo Governo»; certo?
Entretanto os jornais revelavam resultados online, e pareceu-me, se não estou em erro, que o tal inquilino de Belém renovou o contrato com uns 50% de abstenção, daí que não seja de estranhar que a mesma se tenha cifrado acima dos 40%.
Quero eu fizer na minha, e se as percentagens não me enganam, que esta gente ainda não percebeu (recusa-se a perceber) que uma metade do eleitorado não lhes liga nenhuma;
quero eu dizer na minha, que «abstenção» também é sinónimo de asco, repugnância.
No meu caso é, e não é de agora.