23/06/08

O estranho caso da farda B-1

O jornal Público veio dizer que a Unidade Especial de Polícia (UEP) tinha falta de dinheiro para fardas. O Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, trajando à civil, desmentiu a notícia. Mas o estranho caso da farda B-1 veio colocar uma questão que extravasa em muito o âmbito da UEP.
«Como é que uma polícia pode exigir que um agente ande devidamente fardado, quando não disponibiliza o fardamento?», pergunta com propriedade o agora mais anafado agente (e arguido) Armando Ferreira, um ano depois de ter sido operado à cabeça.

5 comentários:

Táxi Pluvioso disse...

Todas as profissões deviam fornecer fardas, não apenas a Polícia.

Anónimo disse...

Desfardar e desnudar serão sinónimos?
Um polícia que se desfarda, desnuda-se?
Quero dizer: por baixo da farda, deve esperar-se a nudez ou o romance?
De fardas, seja como for, há quem perceba muito mais do que eu. A Ana Cristina, por exemplo, que convive todos os dias, profissionalmente, com elas (digo: as fardas)...

Ana Cristina Leonardo disse...

A Ana Cristina, por exemplo, que convive todos os dias, profissionalmente, com elas (digo: as fardas)...

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Anónimo disse...

Julguei que fosse... óbvio.
A literatura é, em geral, uma vertigem de fardas.
(Não sei se o meu cunhado subscreveria, mas ele, felizmente, não nos lê).

G. Ludovice disse...

Curiosidades de fardas: Algumas companhias aéreas disponibilizam as fardas inteiras para os seus comissários de bordo, menos os sapatos para os seus homens,já as ladies os têm ao seu alcance.Os professores não se fardam senão das suas roupas, já lá vai o tempo em que mandavam costurar as suas brancas batas onde o giz não se distinguia do pano; já os enfermeiros usam a dita cuja, mas do seu bolso, que como ganham licenciados como se ainda só tivessem bacharlato, têm muitas posses para as fardas sempre cheias de nódoas e vomitados dos doentes, que por sua vez também estão fardados mas gratuitamente e obrigatoriamente com aquelas batas escancaradas, que tornam os hospitais mais sedutores.